Os primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de dezembro é a partir do Cronógrafo de 354. Essa comemoração começou em Roma, enquanto no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro. A comemoração em 25 de dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antioquia por João Crisóstomo, no final do século IV, provavelmente, em 388, e em Alexandria somente no século seguinte Mesmo no ocidente, a celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parece ter continuado até depois de 380.
No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.
Muitos costumes populares associados ao Natal desenvolveram-se de
forma independente da comemoração do nascimento de Jesus, com certos
elementos de origens em festivais pré-cristãos que eram celebradas em
torno do solstício de inverno pelas populações pagãs que foram mais tarde convertidas ao cristianismo. Estes elementos, incluindo o madeiros, do festival Yule, e a troca presentes, da Saturnalia, tornaram-se sincretizados
ao Natal ao longo dos séculos. A atmosfera prevalecente do Natal também
tem evoluído continuamente desde o início do feriado, o que foi desde
um estado carnavalesca na Idade Média, a um feriado orientado para a família e centrado nas crianças, introduzido na Reforma do século XIX. Além disso, a celebração do Natal foi proibida em mais de uma ocasião, dentro da cristandade protestante, devido a preocupações de que a data é muito pagã ou anti-bíblica.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal
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